Eulina Lavigne – Terapeuta Integrativa

A Onda que esqueceu que era Mar.

Você já se perguntou, quando foi que você se perdeu de você? Quando foi que você passou a acreditar em alguém e passou a adotá-lo como o seu Guru e deixou de acreditar em você mesmo?

Todos nós ao chegarmos aqui, temos uma missão para realizar e esse caminho faz parte do encontro conosco. Quando identificar a sua missão irá se reencontrar  e aí começar a sua jornada de cura. Sim, pois não pense que é simples assim.

Considerando a hipótese mais aceita sobre a criação do Universo, a teoria do Big Bang, o Universo vem sofrendo um processo de expansão há 13,8 bilhões de anos, o que, para mim, significa também o nosso processo de expansão da consciência.

A todo momento somos convocados a prestar atenção ao que acontece conosco e arredores, dar significado a tudo isto e aprimorar a nossa escuta interna.

E toda a nossa desorientação, ao meu ver, passa por aí. Pela falta ou pouca escuta interna. Não temos tempo. Temos pressa.

Quando você exercitar esta escuta, acessará o seu divino, a sua mais pura luz e para tudo encontrará a resposta.

E o que você faz? Se distancia de você.  Busca Deuses e Gurus. Toma carona no livre acesso ao divino do outro.

É preciso estar sempre alerta.

Quem é Deus?

Pierre Weil, educador e psicólogo francês, fundador da Universidade da Paz em Brasília,  lembra claramente que Deus é a força que atrai e repele as partículas da nossa luz, para que possamos existir como matéria. Espaço nos preenchemos a nós, da nossa própria matéria que nos limita embora sejamos ilimitados.

Mas Deus, para quem acredita em sua existência como algo maior, não está fora de nós. Está dentro. E essa desconexão, essa busca lá fora é que faz cada vez mais nos perdermos de nós, pois vamos nos distanciando do divino interior.

É muito desafiante acreditarmos que somos Deus. Por quê será? Imagine você, com este nível de consciência que tem agora, ter acesso a todos os seus poderes com este ego transbordante, desejoso de aparecer a todo momento? Querendo ser o tal. O melhor. O que sabe. O que tem dinheiro.

O que será que você seria capaz de fazer?

Com medo de tudo isto, negamos tudo. Negamos a nós mesmos, pois desta forma fica mais fácil não assumirmos a responsabilidade sobre a nossa vida e procurarmos gurus, salvadores e pedir a Deus que nos salve como se estivéssemos separados dele.

E Pierre Weil tem um conselho para todos nós. Se tu queres realmente reencontrar este paraíso que tu jamais perdeste, então medita e dançe. A meditação será o dissolvente da tua catarata. Medita sobre quem tu és realmente e vai encontrar Deus em todos os lugares ao mesmo tempo. Nem fora e nem dentro.

Esteja presente em você que Deus se fará presente em tudo na sua vida. Lembre-se  que não há eu e nem você, certo e errado, verdadeiro e falso. Tudo são possibilidades de ser.

Como diz Pierre, somos a onda que esqueceu que é mar.

E finalizo com a musica “A começar em mim, do vocal livre que diz:

Cedo me acordo, a oração
É o coração que tá apertado
Para ver um mundo diferente da notícia repetida da televisão
Eu me pergunto onde é que foi
Alguém me explica, por favor, onde é que foi
Que nós desaprendemos a viver em união

Quero ver mudar, mas se eu aqui só esperar
Eu sou um deles, sou só um deles
Minha oração só é real transformação se começar em mim.

3 respostas para “A Onda que esqueceu que era Mar.”

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Eulina M. Lavigne

Sou ariana/canceriana, que em busca de mim encontrei o meu lugar enquanto Terapeuta Transpessoal. Fui alta executiva durante 10 anos e aos 33 anos, em 1994 percebi que aquela não era a minha missão. E me tornei desde esse tempo um buscador de mim. Pois entendia que a partir de mim poderia cuidar do outro. E nessa busca conheci a Bionergética, os Grupos Operativos, DGCC - Diálogo e Gestão Criativa de Conflitos, as Constelações Familiares, as Práticas Integrativas, O Reiki Tradicional e o Xamânico, a Argiloterapia, a Experiência Somática, A Psicotraumatologia Junguiana, e a minha mais recente A Busca Meditativa. E hoje concluo a cada dia, que essa busca não tem fim. Sempre se inicia a cada dia e cada dia é um dia de rencontro. Entendi que quando cuido do outro também cuido de mim. E que essa é uma história que não tem fim.

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Sou ariana/canceriana, que em busca de mim encontrei o meu lugar enquanto Terapeuta Transpessoal. Fui alta executiva durante 10 anos e aos 33 anos, em 1994 percebi que aquela não era a minha missão. E me tornei desde esse tempo um buscador de mim. Pois entendia que a partir de mim poderia cuidar do outro. E nessa busca conheci a Bionergética, os Grupos Operativos, DGCC - Diálogo e Gestão Criativa de Conflitos, as Constelações Familiares, as Práticas Integrativas, O Reiki Tradicional e o Xamânico, a Argiloterapia, a Experiência Somática, A Psicotraumatologia Junguiana, e a minha mais recente A Busca Meditativa. E hoje concluo a cada dia, que essa busca não tem fim. Sempre se inicia a cada dia e cada dia é um dia de rencontro. Entendi que quando cuido do outro também cuido de mim. E que essa é uma história que não tem fim.

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