Eulina Lavigne – Terapeuta Integrativa

Somos todos filhos da Mãe Terra. Mais respeito com as árvores!

Quando era menor observava que o pé de acerola que existia em nossa propriedade próximo a Aurelino Leal, onde moro hoje, estava sempre carregado. Adorava pegar acerola no pé e chupar. Era uma benção!

Observei que, quando meu pai foi cometido de um AVC, o pé de acerola e o cachorro dele, chamado Nero, entristeceram e adoeceram. O cachorro morreu antes dele e o pé de acerola se foi assim que ele fez a passagem. E tudo isso me chamou à atenção. O interessante é que no dia que assumi essa propriedade para cuidar, um novo pé de acerola nasceu e hoje colho deliciosos frutos do seu pé.

Quando li o livro A vida secreta das plantas – o fascínio relato das relações, físicas, emocionais e espirituais entre as plantas e o homem, compreendi o que se passou na relação entre o pé de acerola, meu pai e eu.

Descobri ao ler esse livro que as plantas possuem uma percepção extrasensorial. O livro apresenta várias pesquisas realizadas por Cleve Backster, um especialista norte americano em detecção de mentiras, onde ele prova que as plantas são capazes de ler os nossos pensamentos, de ficarem imobilizadas quando percebem um perigo eminente e de identificar uma pessoa que cometeu um ato ilícito.

O livro traz um relato de que para verificar a existência de uma memória vegetal , Backster criou uma situação para que uma planta identificasse o assassino de uma outra. Escolheu seis alunos voluntários da sua escola, alguns deles policiais experientes, para que de olhos vedados tirassem um papel dobrado, um dos quais continha instruções para matar uma planta. O assassino deveria agir secretamente de forma que nem Backster e nenhum dos seus alunos soubessem a sua identidade. Só uma segunda planta seria a testemunha.

Depois do fato consumado, Backster ligou a planta sobrevivente a um poligrafo (detector de mentiras) e solicitou que cada um dos seus alunos desfilassem diante da planta que testemunhou o assassinato. Quando o culpado se apresentou à planta, o medidor sofreu uma alteração demonstrando um excitação feroz da planta.

Além disso as experiencias realizadas por ele demonstraram que as plantas, assim como os animais, possuem um vínculo de afinidade com as pessoas que cuidam delas.

Diante desses atos insanos que estamos presenciando em todo o país de exterminar as nossas árvores centenárias e reverenciadas por diversas religiões, como acham que isso vai reverberar? Será que acreditam que esse ato de desonra à Mãe Terra vai ficar por isso mesmo?

Parece que vamos precisar desenhar para os autores desse extermínio coletiva das árvores, que o ar que respiramos, que a água que bebemos, a comida que comemos existem em função da existência das árvores.

Vamos precisar lembrar que quando cometemos um ato ilícito dessa natureza estamos também matando um pouco cada um de nós e deixando uma dívida muito grande a ser sanada pelas gerações futuras!

Vou pedir licença ao Jorge Ben para parafraseá-lo dizendo:

Deus salve o verde,
Que o homem está acabando
E construindo o cinza
Salve o verde,
Salve o verde!

Artigo publicado no jornal Diário de Ilhéus em 11/05/2018.

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Eulina M. Lavigne

Sou ariana/canceriana, que em busca de mim encontrei o meu lugar enquanto Terapeuta Transpessoal. Fui alta executiva durante 10 anos e aos 33 anos, em 1994 percebi que aquela não era a minha missão. E me tornei desde esse tempo um buscador de mim. Pois entendia que a partir de mim poderia cuidar do outro. E nessa busca conheci a Bionergética, os Grupos Operativos, DGCC - Diálogo e Gestão Criativa de Conflitos, as Constelações Familiares, as Práticas Integrativas, O Reiki Tradicional e o Xamânico, a Argiloterapia, a Experiência Somática, A Psicotraumatologia Junguiana, e a minha mais recente A Busca Meditativa. E hoje concluo a cada dia, que essa busca não tem fim. Sempre se inicia a cada dia e cada dia é um dia de rencontro. Entendi que quando cuido do outro também cuido de mim. E que essa é uma história que não tem fim.

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Sou ariana/canceriana, que em busca de mim encontrei o meu lugar enquanto Terapeuta Transpessoal. Fui alta executiva durante 10 anos e aos 33 anos, em 1994 percebi que aquela não era a minha missão. E me tornei desde esse tempo um buscador de mim. Pois entendia que a partir de mim poderia cuidar do outro. E nessa busca conheci a Bionergética, os Grupos Operativos, DGCC - Diálogo e Gestão Criativa de Conflitos, as Constelações Familiares, as Práticas Integrativas, O Reiki Tradicional e o Xamânico, a Argiloterapia, a Experiência Somática, A Psicotraumatologia Junguiana, e a minha mais recente A Busca Meditativa. E hoje concluo a cada dia, que essa busca não tem fim. Sempre se inicia a cada dia e cada dia é um dia de rencontro. Entendi que quando cuido do outro também cuido de mim. E que essa é uma história que não tem fim.

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