Eulina Lavigne – Terapeuta Integrativa

Sobre as Constelações Familiares

A Constelação Familiar é uma abordagem terapêutica sistêmica, criada pelo alemão Bert Hellinger, que há mais de 30 anos pesquisa sobre as dinâmicas familiares. Filósofo, teólogo e pedagogo, ingressou em uma ordem religiosa católica e atuou como missionário na África do Sul, dedicando-se posteriormente a psicoterapia. Conhecedor da dinâmica de grupo, da terapia primal, da análise transacional, do psicodrama e de diversos métodos hipnoterapêutico, criou a própria terapia sistêmica e familiar.

Durante as suas pesquisas com famílias, descobriu que o reconhecimento do amor que existe no seio das famílias, sensibiliza as pessoas e altera as suas vidas. Entendendo que um amor rompido em gerações passadas pode causar sofrimentos aos seus sucessores, sendo necessária uma reparação.

Por meio da Constelação Familiar, Bert Hellinger percebeu que as dificuldades pessoais e muitos problemas de relacionamentos, em sua grande maioria, são resultados de emaranhados nos sistemas familiares, quando alguns princípios como a hierarquia familiar não é respeitada, o movimento do dar e receber encontra-se em desequilíbrio ou o pertencimento não é acolhido. As soluções sistêmicas são encontradas quando se permite que a força do amor atue, honrando a todos que pertencem ao sistema familiar e assim se reestabeleça a ordem.

Segundo Rupert Sheldrake, biólogo e filósofo, a natureza traz a capacidade para o movimento espontâneo e de auto-organização. E a Constelação Familiar, resgata esse movimento natural, revelando a dinâmica oculta que está por traz do problema que se deseja solucionar.

Hoje as Constelações Familiares tomam diversos formatos, inclusive com movimentos xamânicos, cânticos, movimentos corporais. Como funciona? O cliente traz uma questão para ser trabalhada, que pode ser ou não compartilhada com o grupo, e a questão é representada por participantes do grupo que serão escolhidos ou se sentirão individualmente chamados a participar. Esse campo de ressonância promovido pelos movimentos do grupo tendem a uma nova ordem e a uma solução sistêmica para o que estava oculto.

Em nossa próxima edição comentaremos sobre como essas forças atuam dentro do sistema familiar.

Artigo publicado em 12/05/2017 no jornal Diário de Ilhéus

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Eulina M. Lavigne

Sou ariana/canceriana, que em busca de mim encontrei o meu lugar enquanto Terapeuta Transpessoal. Fui alta executiva durante 10 anos e aos 33 anos, em 1994 percebi que aquela não era a minha missão. E me tornei desde esse tempo um buscador de mim. Pois entendia que a partir de mim poderia cuidar do outro. E nessa busca conheci a Bionergética, os Grupos Operativos, DGCC - Diálogo e Gestão Criativa de Conflitos, as Constelações Familiares, as Práticas Integrativas, O Reiki Tradicional e o Xamânico, a Argiloterapia, a Experiência Somática, A Psicotraumatologia Junguiana, e a minha mais recente A Busca Meditativa. E hoje concluo a cada dia, que essa busca não tem fim. Sempre se inicia a cada dia e cada dia é um dia de rencontro. Entendi que quando cuido do outro também cuido de mim. E que essa é uma história que não tem fim.

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Sou ariana/canceriana, que em busca de mim encontrei o meu lugar enquanto Terapeuta Transpessoal. Fui alta executiva durante 10 anos e aos 33 anos, em 1994 percebi que aquela não era a minha missão. E me tornei desde esse tempo um buscador de mim. Pois entendia que a partir de mim poderia cuidar do outro. E nessa busca conheci a Bionergética, os Grupos Operativos, DGCC - Diálogo e Gestão Criativa de Conflitos, as Constelações Familiares, as Práticas Integrativas, O Reiki Tradicional e o Xamânico, a Argiloterapia, a Experiência Somática, A Psicotraumatologia Junguiana, e a minha mais recente A Busca Meditativa. E hoje concluo a cada dia, que essa busca não tem fim. Sempre se inicia a cada dia e cada dia é um dia de rencontro. Entendi que quando cuido do outro também cuido de mim. E que essa é uma história que não tem fim.

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