Eulina Lavigne – Terapeuta Integrativa

Feliz Ano Velho!

Para que o novo venha é preciso saber viver. É preciso olhar para trás. Olhar para o que fez e o que não fez, reverenciar tudo o que pode ser, agradecer e seguir. Penso que desta forma um novo ano pode chegar com muitas coisas novas e desafiantes. Se assim não for penso que corremos o risco de começar tudo de novo de forma velha.

Então vamos agradecer, honrar tudo que conquistamos este ano e o que não foi possível fazer. Reconhecer que não daremos conta de tudo enquanto não olharmos para nada. E que loucura é esta que eu estou falando?

É que, enquanto não olharmos para o nosso vazio, não saberemos como preenche-lo. O que me falta?

Enquanto não reparar para aquela pessoa tão intima a mim, que sou eu mesma, e perguntar a ela o que lhe falta e faz com que roube as ideias do outro, roube a responsabilidade do outro, roube os objetos do outro, roube os objetivos do outro, roube o tempo do outro, a paciência do outro, a boa vontade, os sonhos, o ano continuará velho.

Aí no ano que vem você vai desejar um feliz ano novo. E o ano se repete não trazendo muitas novidades para você. E então de novo você se queixa, e reclama. Reclama da crise, reclama dos preços, reclama do vizinho e reclama e reclama. E passa a cuidar da vida do outro esquecendo-se da sua própria vida.

E quando então o ano será novo? Quando esta renovação for feita em você. Por que você vive pedindo que o ano se renove, que fulano melhore e cicrano se toque para a vida. E você? Já se perguntou o que fez este ano para se tornar uma pessoa melhor do que ontem?

Consegue ir para a frente do espelho e dizer para ele: “Puxa como você mudou? Como você melhorou? Nossa! Quantas coisas diferentes e boas você fez para você e para o outro!”

Se não consegue ainda nada de se desesperar. Peça ajuda ao Raul Seixas e tente outra vez, ou pode optar por Ivan Lins e pedir a ele para começar de novo e contar comigo, ou terminar como todos os anos pedindo ao Roberto Carlos para estar aqui e viver momentos lindos!

Brincadeiras a parte, é sempre bom pararmos antes que o ano novo se inicie para fazermos um balanço do que fizemos. E isto é importante pois, muitas vezes, achamos que não fizemos nada e fizemos tanto. Pegue um papel e um lápis e liste. Liste tudo o que fez e que conquistou este ano. E faça uma lista de metas para o ano que vem. Metas pessoais e metas profissionais. Isto faz uma grande diferença. Por no papel para que realmente tudo o que deseja se manifeste em sua frente. Defina prazos, como vai realizar cada meta e quem pode lhe ajudar na conquista de cada uma delas. E a cada conquista reverencie e honre todos aqueles que possibilitaram a sua realização.

Para que um ano seja novo, além de reverenciar o velho, as conquistas, olhar para o vazio, precisamos preenche-lo de amor. De amor a si próprio de forma que transborde tanto que precisaremos multiplica-lo com o próximo.

Assim o próximo ano estará próximo e será de fato novo!

Feliz ano Velho e que venha o novo!

Artigo publicado no jornal Diário de Ilhéus em 28/12/2018.

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Eulina M. Lavigne

Sou ariana/canceriana, que em busca de mim encontrei o meu lugar enquanto Terapeuta Transpessoal. Fui alta executiva durante 10 anos e aos 33 anos, em 1994 percebi que aquela não era a minha missão. E me tornei desde esse tempo um buscador de mim. Pois entendia que a partir de mim poderia cuidar do outro. E nessa busca conheci a Bionergética, os Grupos Operativos, DGCC - Diálogo e Gestão Criativa de Conflitos, as Constelações Familiares, as Práticas Integrativas, O Reiki Tradicional e o Xamânico, a Argiloterapia, a Experiência Somática, A Psicotraumatologia Junguiana, e a minha mais recente A Busca Meditativa. E hoje concluo a cada dia, que essa busca não tem fim. Sempre se inicia a cada dia e cada dia é um dia de rencontro. Entendi que quando cuido do outro também cuido de mim. E que essa é uma história que não tem fim.

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Sou ariana/canceriana, que em busca de mim encontrei o meu lugar enquanto Terapeuta Transpessoal. Fui alta executiva durante 10 anos e aos 33 anos, em 1994 percebi que aquela não era a minha missão. E me tornei desde esse tempo um buscador de mim. Pois entendia que a partir de mim poderia cuidar do outro. E nessa busca conheci a Bionergética, os Grupos Operativos, DGCC - Diálogo e Gestão Criativa de Conflitos, as Constelações Familiares, as Práticas Integrativas, O Reiki Tradicional e o Xamânico, a Argiloterapia, a Experiência Somática, A Psicotraumatologia Junguiana, e a minha mais recente A Busca Meditativa. E hoje concluo a cada dia, que essa busca não tem fim. Sempre se inicia a cada dia e cada dia é um dia de rencontro. Entendi que quando cuido do outro também cuido de mim. E que essa é uma história que não tem fim.

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